segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

~~ºº~~ NOSSA PAIXÃO ~~ºº~~


Enquanto segues em frente,
Deito-me maliciosa em teu leito,
Sentindo teu corpo quente:
Diante das tuas mãos, tudo aceito...

Roubas meus seios da minha roupa,
Acariciando-os com intensos beijos,
Deixando-me completamente louca,
Abrindo-se para ti a Flor dos meus Desejos...

Sou só desejo, sou toda tua...
Beijo-te inteiro com sofreguidão,
Enquanto deixas-me totalmente nua,

Provocando em meu corpo espasmos e gemidos,
Embalo com lambidas teu tesão
Até nos tornarmos um só em todos os sentidos...!!

3 comentários:

XAVIER disse...

ASSIM NASCI PARA TI MEU GATINHO RUI..
Nasci desnudo todo pele co-extensiva ao mundo
Longo foi o alarido.
O parto do co-nascer daquele alumbramento
no qual abria as pálpebras sem ver
foi a abertura e o denso duelo
que permitia sair da caverna e ver a luz,
Ouvir os pássaros, sentir de novo a água,
Abrir-me ao mundo da intempérie
sem fim do infinito – contra-intempérie
do amor e a morte
Do raio que timonea o universo.
Nasci desnudo como quando
depois realizei os feitiços que lentamente
me conduziram a teu corpo
Que hoje transporta meu nome.
Busquei amparo na tibieza de minha mãe
e o assombro chegou até mim
das mãos das toscas planicies amarelas e os espectros
de uma paisagem selvagem,
que feria as pupilas da criança com frenético
ardor, me amparei nas palmeiras
e os sonhos dos largos invernos,
tapei minha nudez, senti a calidez
e os aromas que guardaria já para sempre
nas memórias do olvido
tal a guarda do ser no silencio.
Assim me abria à soçobra de ser desnudo
já para sempre todo pele,
todo angustia de pele
e de sentidos, o tato de minhas
mãos impías e meus olhos fanais de luxúria
A lascívia de um corpo confundido
com brancos jasmins do verão
ao doloroso vermelho já para
sempre rabdomante de ventos
e liras que a intempérie sem fim
pôs em minha mãos.
Daquele relámpago de Zeus nasceu minha sede,
de teu trovão, os espantos e gozos
dos sentidos todos, de seu raio, o pó
das cinzas que esparge hoje o vento
nas ladainhas que abrem
o tempo das interrogações
e o poente final de uma intempérie
que hoje termina
com esta minha história
Eu era a criança das angras e os arrulhos
de pombas, a criança da música das
chuvas dos largos invernos,
a criança que se mirava no espelho
das alvoradas e se escutava
no chirrio dos monos
a criança destroçada por Lear
A criança dos aromas da goiabeira
um pequeno Narciso hoje quase cego
que enganava seu corpo sem saber todavia
que avería de encontrar
em teu corpo enjoiado
o mundo no qual não havia
nascido todavía.
A criança já não está mais comigo.
Mas no silencioso diálogo
busca aquele perdido mundo das violetas
nos cánticos e promessas do futuro
E está aquí o que prometo todavia
Toda promessa é um desejo não cumprido
e ainda que as visões foram exorcizadas
nas longas ladainhas, aquí estou todavia
desnudo todo pele e aberto
à mudez do ouvido sobre
a terra no passado.
""XAVIER""

Anónimo disse...

Xavier
Nasceste para o caralho que te foda vai p'ro caralho tu nesceste para o Romeu tenho a certeza mas escreves meu nome porque és perguiçoso e poupada é para não escreveres um nome tão grande

Anónimo disse...

Pálido à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinadas,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ele dormia!
Era o virgem do mar na espuma fria
Pela maré das águas embalado,
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era o mais belo!
O peito palpitando
Negros olhos as pálpebras abrindo
Formas nuas no leito resvalando
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!