sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sede de ti!...


  

E, Quando a noite chegar iremos nos amar 
teremos somente a lua por testemunha, 
e o brilho do luar como sabanas a cobrir-nos a pele 
em constante roçar 
Entregar-nos-emos sem reservas a esse amor que nos queima 
sufoca-nos, arde em chamas 
Quero ser a flor na madrugada cálida 
exalando em perfume de fêmea 
a embriagar-te 
Para que me colhas com cuidados e devoção 
despetalando-me as vestes com doçura e excitação  
Entregar-te-ei então meu corpo, e meu coração 
E assim, 
perdidos nessa loucura de amar inebriar-te-ei 
com o frescor de meu cheiro, 
para que perca o controle 
tomando-me com paixão 
E, em plena comunhão 
deliremos em êxtase e emoção 
em um gozo supremo de encantamentos, 
toques e carícias 
Sedento, 
matarei a tua sede  
nas curvas de minha boca 
com beijos lascivos, entregues... 
Ao sabor de nosso gozo 
sobre a relva, 
cada beijo cairá como gota de orvalho 
provocando-nos a sede de amar... 
e amar... 
Numa junção de lábios e gostos 
curvas e protuberâncias 
percorridas no afã da paixão inebriadora  
Sede... Sede... 
Muita sede... 
Saciada em nossos lábios ardentes !! 

  



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