E, Quando a noite chegar iremos nos amar
teremos somente a lua por testemunha,
e o brilho do luar como sabanas a cobrir-nos a pele
em constante roçar
Entregar-nos-emos sem reservas a esse amor que nos queima
sufoca-nos, arde em chamas
Quero ser a flor na madrugada cálida
exalando em perfume de fêmea
a embriagar-te
Para que me colhas com cuidados e devoção
despetalando-me as vestes com doçura e excitação
Entregar-te-ei então meu corpo, e meu coração
E assim,
perdidos nessa loucura de amar inebriar-te-ei
com o frescor de meu cheiro,
para que perca o controle
tomando-me com paixão
E, em plena comunhão
deliremos em êxtase e emoção
em um gozo supremo de encantamentos,
toques e carícias
Sedento,
matarei a tua sede
nas curvas de minha boca
com beijos lascivos, entregues...
Ao sabor de nosso gozo
sobre a relva,
cada beijo cairá como gota de orvalho
provocando-nos a sede de amar...
e amar...
Numa junção de lábios e gostos
curvas e protuberâncias
percorridas no afã da paixão inebriadora
Sede... Sede...
Muita sede...
Saciada em nossos lábios ardentes !!
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