terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nossos prazeres


À noite quando rasgas minha roupa,
expões minha nudez
Então, me possuis sem poréns,
e meus receios se perdem em desejos

Me entrego a ti numa sofreguidão
sem retorno
E essa noite em que me tens,
ela corre num tempo não combinado

Eu, de olhos fechados,
sinto esse corpo feito meu,
onde teu amor me deixa feliz
E como nossa testemunha,
temos a lua nova,
onde guarda nossos segredos
no seu infinito

Nossos doces momentos,
jamais os perderemos
em nossas almas,
onde fazem chegar a nossos lábios
todos os beijos,
que sabem sempre como o primeiro

E depois, abrimos os olhos
e deixamos entrar nosso futuro
Que chega na manhã radiosa,
lembrando que outras noites virão,
e que voltarão a saciar nossos prazeres



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