Mostras para mim o teu corpo
oculto na penumbra
trazendo contigo uma magia
que as pontas dos meus dedos
aprenderam a conhecer
Vejo no teu corpo
o mapa traçado pelo meu desejo
e nos teus olhos
o desafio que me fazes
a uma viagem ao interior de nós
Nasce nos meus olhos a chama
que me incendeia
que queima as minhas veias
e deixa no meu corpo
um desespero
que é doce
que castiga
que é bênção
que é cruz
Nasce ao olhar teu corpo
um desejo que é meu
que conheço
que me toma
que não se apazigua
e na minha boca o travo forte
do sabor da tua pele
do desejo que se desenha em mim
nasce no sorriso com que disfarço
a ânsia
a angustia
a ferocidade que me toma
que faz de mim um animal
que esquece o racional
e guia-se pelo instinto
nasce em mim
um turbilhão que me toma
que me escraviza
que nasce e morre no teu olhar
nesse corpo que é meu
que quero ter
que quero tocar e te entregar meu corpo
oculto na penumbra
trazendo contigo uma magia
que as pontas dos meus dedos
aprenderam a conhecer
Vejo no teu corpo
o mapa traçado pelo meu desejo
e nos teus olhos
o desafio que me fazes
a uma viagem ao interior de nós
Nasce nos meus olhos a chama
que me incendeia
que queima as minhas veias
e deixa no meu corpo
um desespero
que é doce
que castiga
que é bênção
que é cruz
Nasce ao olhar teu corpo
um desejo que é meu
que conheço
que me toma
que não se apazigua
e na minha boca o travo forte
do sabor da tua pele
do desejo que se desenha em mim
nasce no sorriso com que disfarço
a ânsia
a angustia
a ferocidade que me toma
que faz de mim um animal
que esquece o racional
e guia-se pelo instinto
nasce em mim
um turbilhão que me toma
que me escraviza
que nasce e morre no teu olhar
nesse corpo que é meu
que quero ter
que quero tocar e te entregar meu corpo
para poderes amar
num desejo partilhado
construindo
tecendo
todos os tempos
do verbo amar
num desejo partilhado
construindo
tecendo
todos os tempos
do verbo amar
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