domingo, 21 de setembro de 2008

Erótica!...


Não sabes o quanto o meu ser palpita por ti…
Vejo-te passar numa dança erótica de movimentos ondulantes,
dispersos e perfeitamente alinhados de acordo com os meus instintos.
Os meus olhos seguem-te,
os meus dedos desejam-te,
a minha pele por ti anseia…
Vem, liberta-te dessa clara clandestinidade que te dá forma e segue o sentimento
que de mim se exala e de mim se apodera.
Sinto calor, sinto desejo, sinto loucura, sinto prazer…
Apetece-me consumir-te até à exaustão,
dando-te a provar o muito de mulher que sou,
fazendo de ti a mais bela extensão da homem que desejas ser.
Não te escondas, não me ignores, não me mates sem querer...
Vem ter comigo,
por uma noite, por um dia,
por um momento,
por algo a dois sem que nada pareça definitivo e permite-te apenas sentir.
Quero-te amar como mereces,
despir-te como se fosse a primeira vez,
sorrir-te com a beleza do mais sincero beijo
alguma vez entregue e tão somente, no meio do mais belo sentir,
fazer amor contigo.
Vistamos a pele de ambos,
usemos os mesmos tecidos,
troquemos os sentimentos de dois corpos que se consomem,
se alimentam e se satisfazem sem qualquer pudor ou receio.
Finalmente, mais do que sexo frio, duro e viril,
quase nos permitimos a alcançar a imortalidade,
a máxima fonte de duas pessoas que se amam,
se completam e se entregam como dois afluentes
das mais cristalinas águas que se fundem e se agitam numa só.
Vem, aproxima-te dos meus lábios e num longo beijo,
suga-me toda a essência que envergonhadamente em mim se esconde.
Que bem me fazes sem saberes…
Adormeço mais uma vez sem te ter a meu lado.
Fecho os olhos num tenso suspiro e fantasio a tua presença comigo…
O teu corpo nú, o teu sorriso sincero,
o teu desejo a mim entregue…
Amo-te demais para te esquecer. 


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