O que eu quero é ver-te perdido
Em meio meus apelos químicos
Tua voz embargada num sotaque bandido
Teus pelos erguidos, grossos, ricos
Um gemido!
O que eu quero é pôr-te louco
Entre meus seios quentes, despidos
Ao som maroto do teu grito rouco
Teus sentidos perdidos, desfalecidos
Um beijo!
O que eu quero é tê-lo, homem exilado
Fora do mundo, preso à minha vontade
Completamente bobo, embriagado
Fazendo-me fêmea, mulher de verdade
Em meio meus apelos químicos
Tua voz embargada num sotaque bandido
Teus pelos erguidos, grossos, ricos
Um gemido!
O que eu quero é pôr-te louco
Entre meus seios quentes, despidos
Ao som maroto do teu grito rouco
Teus sentidos perdidos, desfalecidos
Um beijo!
O que eu quero é tê-lo, homem exilado
Fora do mundo, preso à minha vontade
Completamente bobo, embriagado
Fazendo-me fêmea, mulher de verdade
Um ato!
O que eu quero é ser tua, nua...
Ver teus olhos saltar das órbitas,
Engolindo a saliva incontido,
Respirando em meu ouvido...
E ao ver -te assim um louco alucinado,
Homem em total desamparo...
Deixo tua cama, ainda quente e
Saio de cena!
O que eu quero é ser tua, nua...
Ver teus olhos saltar das órbitas,
Engolindo a saliva incontido,
Respirando em meu ouvido...
E ao ver -te assim um louco alucinado,
Homem em total desamparo...
Deixo tua cama, ainda quente e
Saio de cena!
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