Os dias volvem-se,
mas a rememoração do teu corpo enredado no meu,
com os olhos e as mãos a ditarem os acordes da sublimação,
continua a ser uma sinfonia...
sempre por dentro do que temos de mais cúmplice,
íntimo, único e nosso, conto-te.
De quantas palavras,
De quantas palavras,
gestos e pensamentos precisarei propalar para te inquirir de todos os sonhos?
Os que detemos e que fazem parte todas as nossas vidas,
as que comungamos e as que sonhamos.
Continuo a contar-te que os meus sonhos se fundem nos teus,
Continuo a contar-te que os meus sonhos se fundem nos teus,
qual corpo sedento de outro que se encrisalida como se fosse um único.
Depois, ambos, bem por dentro de ambos.
Um no outro a sentir cada um deles e a fazê-lo tornar-se Um,
qual cosmos de sensações e êxtases,
sempre em fusão,
por dentro das mentes de cada um,
conto-te com tantas palavras iguais,
mas que me saíram assim como se fossem beijos... "
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